Sincomércio lança campanha para salvar lojas em dificuldade; estabelecimentos devem reabrir mesmo na fase emergencial

A partir desta quinta-feira (25), o Sindicato do Comércio Varejista de Bauru e Região (Sincomércio) vai lançar uma campanha para orientar que empresários reabram seus estabelecimentos mesmo durante a fase emergencial do Plano São Paulo. A expectativa é de que o projeto garanta também retaguarda jurídica aos comerciantes diante de possíveis fiscalizações.

De nome "Reage São Paulo", a iniciativa visa dar suporte às atividades de estabelecimentos que já não encontram outras saídas para a permanência no mercado em meio à pandemia. De acordo com o presidente do Sincomércio, Walace Sampaio, todos os lojistas associados serão contatados e a reabertura será recomendada somente àqueles que estão prestes a fechar as portas.

Em entrevista ao Jornal da Cidade, Sampaio pontuou "Queremos deixar a mensagem: não desista, resista, chame sua família, amigos e funcionários que querem participar deste movimento e abra sua loja. Se a fiscalização vier, o comerciante deve argumentar que tem o direito constitucional e sagrado ao trabalho e que a loja não vai ser fechada. Se a Polícia Militar estiver junto e ameaçar prender, estenda os punhos para serem algemados. Ninguém vai prender empresário e levar para a delegacia por estar trabalhando".

O presidente também disse estar planejando uma carreata para dar início ao movimento, além de reivindicar a abertura definitiva do Hospital das Clínicas (HC). Segundo ele, a previsão é de que a manifestação tenha início às 9h desta quinta-feira em frente à sede do Sincomércio.

Sampaio também afirma que, durante o Reage São Paulo, os comerciantes que optarem pela reabertura devem adotar uma postura de diálogo e não de embate. Caso os estabelecimentos venham a ser multado, o sindicato vai oferecer assistência jurídica gratuita aos empresários. O Sincomércio também disponibiliza um "checklist" do comércio, no qual constam medidas sanitárias de segurança que devem ser cumpridas pelos comerciantes.

(Imagem: JuRehder)

Revisado por Alexandre Pittoli