Policiais são agredidos em ação contra festa clandestina neste fim de semana em Bauru

  • Jamile Diniz

Neste domingo (11), uma festa clandestina com por volta de 300 convidados foi dispersada pela Força Tática, órgão vinculado à Polícia Militar (PM). Os jovens que estavam no evento – que ocorreu na Vila Industrial, em Bauru – ofereceram resistência contra o encerramento da festa atirando garrafas e pedras nos policiais, que tiveram que utilizar munição química para dispersar a aglomeração. Ninguém se feriu gravemente.

A festa choca por ter ocorrido em meio ao ápice da pandemia de Covid-19 no estado de São Paulo e também pois, em geral, quando a polícia chega a esses eventos, a multidão tende a se dispersar sozinha. Entretanto, desta vez, os PMs foram hostilizados pelos convidados, que atiraram objetos contra eles.

Para dispersar os jovens e liberar as vias, foi necessário fazer uso de gás lacrimogêneo por parte dos policiais. Depois disso, porém, a multidão foi embora rapidamente, evitando que os oficiais identificassem os responsáveis pelo evento. Ainda assim, os fiscais da Prefeitura de Bauru estiveram presentes durante a ação.

Moradores do local contam que eventos como esse têm sido frequentes por ali e dizem que, antes de a polícia chegar – às 19 horas – havia cerca de 600 pessoas espalhadas pelas ruas do bairro. Acredita-se, também, que grande parte dos frequentadores seja menor de idade, bem como moradores de cidades vizinhas, já que carros com placas de outros municípios foram vistos.

Para resolver a questão frequente de aglomerações em meio à pandemia em Bauru, o 1º tenente Fabrício Ishikawa informa que a saída é programar o policiamento antes mesmo que os eventos comecem. Por isso, ressalta a importância das denúncias da população no 190 sempre que constatarem festas clandestinas. Desta maneira, é possível direcionar o policiamento para locais em que a incidência é maior.

Para realizar denúncias, basta acionar a Ouvidoria por meio do telefone (14) 3235-1156 das 8h até a meia noite. Após esse horário, é necessário contatar a Polícia Militar por meio do 190.

Revisado por Alexandre Pittoli